Morador é assaltado dentro do condomínio Novo Leblon, na Barra da Tijuca, e moradores cobram reforço urgente na segurança

Rio de Janeiro – Um morador do condomínio Novo Leblon, um dos mais tradicionais e valorizados da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, foi assaltado por dois criminosos enquanto caminhava dentro das dependências do loteamento, na última semana. O caso expôs fragilidades na segurança do local e gerou forte mobilização entre os moradores, que cobram medidas mais rigorosas contra a criminalidade.

De acordo com imagens captadas pelas câmeras de segurança, os assaltantes estavam em uma motocicleta e conseguiram acessar e deixar o condomínio sem qualquer tipo de abordagem ou barreira. A ação foi rápida e os criminosos conseguiram escapar. A identidade da vítima e os pertences levados não foram divulgados.

Uma moradora, que preferiu não se identificar, relatou o clima de apreensão após o ocorrido:

“Causou muita preocupação. A gente sempre se cuidava quando saía do condomínio, mas agora isso precisa acontecer aqui dentro também. Era um lugar onde nos sentíamos seguros. Essa sensação acabou”, afirmou.

A administração do condomínio informou, por meio de nota, que está apurando o caso internamente e já iniciou a revisão dos protocolos de segurança. Entre as medidas previstas, estão a análise dos pontos de vulnerabilidade no controle de acesso e a possibilidade de reforço no efetivo da vigilância.

A Polícia Militar do Rio de Janeiro informou que o patrulhamento na região foi intensificado. No entanto, até o momento, nenhum suspeito foi identificado ou preso. A investigação segue sob responsabilidade da delegacia da área, que também analisa as imagens das câmeras de segurança.

Especialistas em segurança condominial alertam que, mesmo em residenciais de alto padrão, a segurança não pode ser tratada como garantida. Sistemas de vigilância precisam estar atualizados e integrados com tecnologia de ponta, além de serem operados por equipes treinadas e em constante capacitação.

O episódio reacende o debate sobre a real eficácia dos sistemas de controle em condomínios fechados e evidencia a urgência de ações preventivas mais robustas, principalmente em regiões que vêm registrando aumento na incidência de crimes patrimoniais.

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