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Fazendeiro suspeito de ameaçar vizinhos e atirar em segurança causa temor em condomínio

Homem apontado como autor de disparo contra funcionário de shopping e de ameaças com explosão é alvo de investigação no interior de SP

G1
Fazendeiro suspeito de ameaçar vizinhos e atirar em segurança causa temor em condomínio Foto: Reprodução

Fazendeiro suspeito de ameaçar vizinhos e atirar em segurança causa clima de tensão em condomínio do interior de SP

Um fazendeiro da região entre Ribeirão Preto e Franca, interior de São Paulo, é alvo de investigação após ser acusado de disparar contra um segurança em shopping e, em seguida, ameaçar vizinhos dentro de seu condomínio. O suspeito, já detido em junho pela tentativa de homicídio contra funcionário de um centro comercial, teve a prisão relaxada, mas teria voltado a agir de forma violenta e intimidatória junto aos moradores.

De acordo com relato de moradores e áudios recebidos pela imprensa local, entre as ameaças constam promessas de explodir apartamentos com botijão de gás, agressões com marretadas às paredes, uso de faca para intimidar e disparos feitos por perto da portaria. Fontes da investigação afirmam que o suspeito, identificado como Alípio João Júnior, estava em liberdade quando começaram os novos episódios de ameaças.

Em junho, já havia sido registrado um incidente no qual Alípio disparou contra um segurança em um shopping da região, fato que levou à sua prisão temporária. No entanto, a liberdade provisória concedida posteriormente, segundo informações, precedeu os novos episódios de violência .

Relatos de vizinhos descrevem momentos de terror: “ameaças de explodir apartamento com botijão de gás” e pancadas nas paredes com marreta são citadas em boletim de ocorrência, além de confrontos com facas e uso de linguagem agressiva . Câmeras de segurança teriam registrado o comportamento violento e agressivo do suspeito contra moradores e funcionários do condomínio.

O temor tomou conta da comunidade local. Alguns síndicos relataram que já haviam solicitado apoio da administração e formalizado queixas sobre o comportamento do indivíduo, que apresentava “perfil agressivo, perturbador, com ameaças diretas a condôminos”. Segundo fontes, uma ação para expulsão do morador chegou a ser levantada antes das ameaças mais recentes.

A Polícia Civil foi acionada para registrar ocorrência e investigar os atos de violência e ameaça. Além disso, a Promotoria deverá avaliar a possibilidade de reforço na segurança do local ou medidas protetivas. Enquanto isso, moradores permanecem apreensivos, temendo retaliações e novas atitudes violentas.

O caso reacende debates sobre a responsabilidade da gestão condominial em lidar com moradores potencialmente violentos, a eficácia dos mecanismos jurídicos de expulsão e as lacunas em relação à segurança interna, especialmente quando o autor da violência possui armas ou histórico de agressividade comprovado.

A situação vivida no condomínio no interior paulista alerta para a importância da atuação proativa dos síndicos e administradoras na identificação de comportamentos de risco, prevenção de incidentes e articulação com autoridades competentes. Enquanto a investigação avança, a comunidade exige medidas urgentes para restaurar a convivência pacífica e garantir a integridade de todos.




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