Criminosos invadem condomínio e incendeiam carros de moradoras em Taguatinga (DF)

A madrugada de segunda-feira (15) foi marcada por momentos de terror para moradores de um condomínio em Taguatinga, no Distrito Federal. Dois homens encapuzados invadiram o local, pularam o muro de proteção e atearam fogo em dois carros que pertenciam a moradoras do prédio. Toda a ação foi registrada por câmeras de segurança e chocou a comunidade condominial.

De acordo com as imagens, os criminosos caminharam com tranquilidade pelo estacionamento até os veículos-alvo, derramaram um líquido inflamável e atearam fogo antes de fugirem do local. Os automóveis, um Fiat Uno e um VW Fox, foram completamente destruídos pelas chamas.

Segundo relatos de moradores, o ataque pode estar relacionado a ameaças prévias que uma das vítimas vinha sofrendo. A mulher, que teve seu carro incendiado, relatou à polícia que vem sendo alvo de perseguições e acredita que a ação foi motivada por vingança ou intimidação.

A Polícia Civil do Distrito Federal já iniciou as investigações para apurar os responsáveis pelo crime. Os investigadores trabalham com a hipótese de retaliação pessoal, mas não descartam outras linhas de apuração. Peritos estiveram no local e recolheram amostras para análise, incluindo restos do combustível utilizado no incêndio.

O síndico do condomínio informou que, após o episódio, novas medidas de segurança estão sendo estudadas, como o reforço na vigilância noturna e o aumento das barreiras físicas de acesso.

“Foi um ataque direto e assustador. Os moradores estão em choque. Precisamos de mais proteção e apoio das autoridades”, afirmou.

Casos como este reforçam a necessidade de investimentos em segurança preventiva nos condomínios, sobretudo em áreas urbanas onde os índices de criminalidade preocupam. Especialistas recomendam que gestores condominiais mantenham um plano de segurança atualizado, com câmeras de alta definição, controle rigoroso de acesso e contato constante com as forças policiais.

Enquanto isso, as moradoras afetadas tentam lidar com os prejuízos materiais e emocionais causados pela ação criminosa. O caso segue em investigação, e até o momento, nenhum suspeito foi preso.