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PM é suspeito de agredir investigadora após invadir condomínio em Manaus

Sargento da Polícia Militar teria invadido o condomínio sem autorização e agredido uma investigadora da Polícia Civil durante tentativa de retirada; caso é tratado como episódio isolado pelas autoridades.

G1
PM é suspeito de agredir investigadora após invadir condomínio em Manaus Foto: Reprodução

Um sargento da Polícia Militar do Amazonas, identificado como Francisco Cleiton de Moura Almeida, está sendo investigado por invadir um condomínio residencial em Manaus e agredir uma investigadora da Polícia Civil. O episódio ocorreu na tarde de quarta-feira, 7 de maio, por volta das 17h30, no bairro Adrianópolis, Zona Centro-Sul da capital amazonense.

De acordo com informações da Polícia Civil, o sargento entrou no condomínio pela portaria de veículos, aproveitando o portão aberto. Ele não tinha autorização para acessar o local e, mesmo após ser abordado pela equipe de segurança do prédio e pelo síndico, resistiu à retirada. Imagens registradas por câmeras de segurança mostram o momento em que o militar entra no residencial, vestindo uma camiseta azul, e é perseguido por um funcionário da portaria que tenta contê-lo.

Durante a tentativa de retirá-lo, uma moradora que atua como investigadora da Polícia Civil foi chamada para intervir. A policial civil se identificou, informou que o espaço era privado e exigiu que o sargento deixasse o local. Segundo relato, ao se levantar, o militar esticou o braço e atingiu o rosto da investigadora. A agressão provocou uma reação imediata no condomínio e levou à mobilização das autoridades policiais.

O caso está sendo investigado pelo 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), e ambos os envolvidos já prestaram depoimento. A investigadora foi submetida a exame de corpo de delito ainda na noite do mesmo dia. Segundo o delegado-geral da Polícia Civil do Amazonas, Bruno Fraga, a ocorrência não representa um conflito entre instituições, mas sim um caso isolado, que está sendo tratado dentro dos parâmetros legais. Fraga também afirmou que o sargento não estava em serviço no momento da invasão.

A Polícia Civil informou que todas as medidas cabíveis serão tomadas e que o caso será encaminhado à Justiça. A corporação também reforçou a importância do respeito às normas de segurança e à integridade dos moradores em ambientes condominiais, ressaltando que nenhum agente público, mesmo policial, pode acessar áreas privadas sem autorização legal.

A ocorrência chamou atenção para os desafios enfrentados por moradores e síndicos em situações que envolvem abusos de autoridade dentro de residenciais privados. Especialistas da área de segurança condominial alertam para a necessidade de treinamentos, procedimentos padronizados e a imediata comunicação às autoridades competentes sempre que houver riscos à integridade dos condôminos.




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