O clima esquentou no condomínio de luxo Tamboré 1, localizado no complexo Alphaville, na Grande São Paulo. O motivo? Um cachorro fujão. A cantora Simone Mendes e o deputado federal Fábio Teruel (MDB-SP) protagonizaram uma troca de farpas pública nas redes sociais após o pet da artista, chamado Jack, ter escapado mais uma vez pelas ruas do condomínio.

O episódio veio à tona após o deputado publicar, em setembro do ano passado, um vídeo em que chamava a atenção da cantora pelo descuido com o animal. Segundo ele, foi a terceira vez que o cachorro fugiu de casa, e na ocasião mais recente, teria sido encontrado durante a madrugada em uma piscina vazia de uma casa vizinha em obras — supostamente pertencente à cantora Simaria, irmã de Simone.

“Minha esposa, lá pela meia-noite, incomodada com aquilo, levou farolete e lanterna, foi atrás junto com o segurança do condomínio e encontrou o cachorro de vocês. Ele tinha caído na piscina, na casa do lado de vocês”, afirmou Teruel.

O vídeo, que teve ampla repercussão, gerou reação imediata da cantora e de seu marido, Kaká Diniz. Em tom irônico, Simone postou nos stories uma imagem do pet com a legenda: “Jack é o único a quem dou biscoito”, expressão popular usada para se referir a quem busca atenção. Kaká, por sua vez, acusou o parlamentar de querer “mídia” e associou a crítica a interesses políticos.

“Jack, fique quieto, não fuja. Você tá dando mídia, mano. Você está dando mídia para o povo que está atrás de voto”, disse o empresário.

A polêmica ganhou ainda mais destaque por ter ocorrido pouco antes de uma emenda parlamentar de R$ 2,2 milhões, destinada por Teruel à Prefeitura de Barueri, ter sido usada para recapear vias justamente no mesmo residencial onde vivem. O recurso foi repassado via “emenda Pix”, e levantou questionamentos sobre uso de verba pública para benefício direto.

O caso levanta discussões sobre responsabilidades dos tutores de animais em ambientes condominiais e a importância de respeitar as regras internas, independentemente da fama ou posição política. Além disso, expõe como conflitos entre vizinhos — quando amplificados nas redes — podem impactar até mesmo esferas públicas e institucionais.