A queda de um balão provocou momentos de tensão dentro de um condomínio residencial em Taubaté, no interior de São Paulo, na manhã do último domingo (18). O artefato, que sobrevoava o Vale do Paraíba, perdeu altitude e caiu em chamas dentro da área do condomínio, provocando risco de incêndio nas casas próximas.

Segundo a Defesa Civil, apesar do susto, as chamas foram rapidamente controladas pelos próprios moradores, que jogaram água no local do impacto enquanto acionavam os serviços de emergência. Os restos do balão foram apreendidos pelas autoridades.

Moradores registraram em vídeo o momento exato da queda, enquanto orientavam uns aos outros sobre como conter o fogo e evitar que ele se espalhasse. A rápida ação da comunidade foi fundamental para evitar uma tragédia maior.

O balão em questão era um dos quatro avistados no céu da região naquela manhã. A Defesa Civil, em conjunto com a Polícia Militar, Guarda Civil Municipal e o Corpo de Bombeiros, iniciou monitoramento aéreo dos artefatos para prevenir novos incidentes.

A prática de soltar balões, ainda comum em certas épocas do ano, é crime ambiental, previsto na Lei nº 9.605/98. A legislação proíbe a fabricação, comercialização, transporte e soltura desses objetos, que, por serem inflamáveis e desgovernados, representam uma ameaça real à vida, ao patrimônio e ao meio ambiente.

A Defesa Civil reforçou o alerta: "Não existe balão inofensivo. O que sobe, pode cair — e causar uma tragédia." Os responsáveis por esse tipo de crime estão sujeitos a pena de até três anos de prisão e multa.

Para os gestores condominiais, o episódio reforça a importância de manter treinamentos de evacuação e protocolos de combate a incêndio atualizados, além de promover campanhas de conscientização sobre crimes ambientais e segurança coletiva.