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Mulher é indiciada por maus-tratos após jogar gatos do oitavo andar de prédio em Campina Grande

Crime chocante ocorreu após discussão com namorado no retorno da festa de São João. Animais não resistiram à queda e caso mobiliza moradores e autoridades.

G1
Mulher é indiciada por maus-tratos após jogar gatos do oitavo andar de prédio em Campina Grande Foto: Reprodução

Mulher é indiciada após jogar gatos do oitavo andar de prédio durante discussão com namorado em Campina Grande

Um crime de extrema crueldade animal chocou moradores de um condomínio no bairro do Catolé, em Campina Grande, Paraíba. Uma mulher foi indiciada pela Polícia Civil após ser acusada de jogar dois gatos do oitavo andar de um prédio residencial. O crime ocorreu no último domingo (1º), mas só veio a público nesta terça-feira (3).

De acordo com informações apuradas pela TV Paraíba junto à Polícia Civil, o crime teria acontecido após uma intensa discussão entre a suspeita e seu namorado. O casal havia passado a noite no Parque do Povo, onde participava das tradicionais festividades juninas da cidade. Ao retornarem ao apartamento, o casal iniciou uma discussão acalorada.

Durante o desentendimento, o namorado comunicou que iria embora do imóvel. Nesse momento, segundo os relatos, a mulher, em um ato de fúria, teria pego os dois gatos de estimação do casal e os arremessado pela janela do oitavo andar do edifício. Os animais não resistiram à queda e morreram instantaneamente.

A Polícia Civil foi acionada logo após o ocorrido. A Delegacia de Crimes Ambientais e Maus-Tratos, representada pela delegada Ellen Maria, conduziu as investigações e ouviu testemunhas. A mulher foi localizada, levada à delegacia e formalmente indiciada por crime de maus-tratos, com agravante pela morte dos animais, conforme determina a Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/1998).

A legislação brasileira prevê, desde a alteração feita pela Lei nº 14.064/2020, penas de 2 a 5 anos de prisão para maus-tratos contra cães e gatos, podendo ser aumentadas se o ato resultar na morte dos animais, como ocorreu no caso. A pena pode, ainda, ser acrescida de multa e proibição de guarda de animais.

“A conduta é gravíssima. Estamos tratando não apenas de maus-tratos, mas de um crime que ceifou a vida de dois animais de forma cruel e totalmente injustificável”, declarou a delegada Ellen Maria, que conduz o inquérito.

O caso gerou grande comoção entre os moradores do condomínio, vizinhos e ativistas da causa animal, que cobraram providências e pediram justiça. Organizações de proteção animal locais também se manifestaram, reforçando a importância de punições severas para casos como este, que envolvem violência doméstica e violência contra animais.

O inquérito será remetido ao Ministério Público da Paraíba, que deve oferecer denúncia formal à Justiça. A suspeita responderá em liberdade durante a fase de investigação, mas poderá ser condenada a pena de prisão, além de responder civilmente por danos morais.

O episódio também reacende discussões sobre a importância da proteção animal em condomínios, o papel dos vizinhos na denúncia de maus-tratos e o impacto da violência nas relações interpessoais dentro do ambiente condominial.











O caso segue sendo acompanhado pelas autoridades e pela sociedade civil, que espera uma resposta rigorosa da Justiça para este episódio de extrema crueldade.




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