Um síndico de condomínio em Mogi Mirim, no interior de São Paulo, tem provocado revolta entre os moradores devido a condutas arbitrárias e violentas. Relatos apontam que ele se comporta como dono do prédio, aplicando multas sem comprovação, restringindo o acesso a apartamentos e impondo regras de forma autoritária.

O ponto mais grave ocorreu recentemente, quando imagens de câmeras de segurança flagraram o gestor, vestido com camiseta branca, desferindo socos contra um morador idoso dentro do condomínio. O episódio chocou os condôminos, que buscaram apoio policial e assistência jurídica para lidar com a situação.

A Polícia Militar foi acionada, e o síndico poderá responder criminalmente pelas agressões, além de enfrentar ações civis por danos morais. Especialistas em direito condominial alertam que a postura do gestor configura abuso de poder e viola diretamente os direitos dos moradores, devendo ser coibida imediatamente.

Moradores relatam que episódios de intimidação e agressão física não são isolados, e que o clima de tensão tem afetado a convivência e a segurança no condomínio. Documentos, vídeos e testemunhos estão sendo reunidos para subsidiar medidas legais.

Advogados e especialistas em gestão condominial reforçam que síndicos devem atuar dentro da lei, garantindo a segurança, a transparência e o respeito aos condôminos. A aplicação de multas e regras precisa ser devidamente fundamentada e comunicada, evitando abusos de autoridade.

O caso serve como alerta para condomínios em todo o país, evidenciando a importância de protocolos de mediação de conflitos, monitoramento constante e atuação rápida das autoridades diante de agressões e abusos por gestores.