Criminosos se passam por moradores e furtam condomínio na Vila Mariana (SP)
Trio usou controle remoto clonado para acessar o edifício, circulou livremente por uma hora e meia e furtou apartamentos em plena luz do dia.

Criminosos invadem condomínio na Vila Mariana usando controle clonado e furtam três apartamentos
Um condomínio residencial localizado na Vila Mariana, zona sul de São Paulo, foi alvo de criminosos na última semana. Utilizando um controle remoto clonado, os suspeitos conseguiram acessar a garagem do prédio e circularam livremente por cerca de uma hora e meia, sem levantar suspeitas.
De acordo com as imagens das câmeras de segurança, o trio de criminosos se passou por moradores e utilizou os elevadores para alcançar os andares superiores. Ao todo, três apartamentos foram furtados. Entre os itens levados estão relógios de luxo e aparelhos celulares.
A administração do condomínio foi surpreendida pela sofisticação da ação criminosa, que evidenciou uma falha grave nos sistemas de controle de acesso. Os suspeitos não enfrentaram resistência ao entrar no prédio e tampouco foram interpelados durante o tempo em que estiveram no local.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil de São Paulo, que já teve acesso às imagens de segurança e trabalha para identificar os autores do crime. A principal linha de apuração considera a possibilidade de que o controle clonado tenha sido copiado a partir de uma frequência de rádio compatível com o portão eletrônico do edifício, uma técnica conhecida e recorrente entre grupos especializados nesse tipo de crime.
Moradores relataram preocupação com a vulnerabilidade dos sistemas de segurança do condomínio e cobraram providências imediatas da gestão. A administração do prédio informou que estuda a adoção de medidas mais rígidas, como a troca do sistema de controle de acesso por dispositivos criptografados, reforço nas câmeras de vigilância e treinamentos para os funcionários da portaria.
A invasão reacende o debate sobre a necessidade de modernização dos sistemas de segurança em edifícios residenciais, sobretudo em regiões urbanas de grande circulação. Casos semelhantes vêm sendo registrados com frequência em diversas cidades do país, alertando síndicos e moradores para os riscos de tecnologias obsoletas.
Até o momento, nenhum suspeito foi detido. As investigações seguem em andamento.
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