Cachorrinha fica cega após ser atacada por cão em elevador de prédio na Bela Vista (SP)
Animal de pequeno porte foi mordido no olho dentro do elevador de um condomínio; tutora afirma que não recebeu ajuda do responsável pelo cão agressor

Cachorrinha fica cega após ser atacada dentro de elevador em condomínio na Bela Vista, em SP
Uma cachorra de pequeno porte ficou cega após ser atacada por outro cão dentro do elevador de um edifício residencial localizado na Bela Vista, bairro nobre da região central de São Paulo. O caso, que gerou forte comoção nas redes sociais, reacende o debate sobre a responsabilidade dos tutores e a segurança de animais em áreas comuns de condomínios.
A vítima, de nome Sophia, estava com sua tutora, Jade, no momento em que foi surpreendida pelo ataque. A agressão ocorreu dentro do elevador, e a mordida atingiu diretamente o olho do animal, causando lesão irreversível.
Segundo Jade, o tutor do cão agressor não prestou qualquer tipo de socorro ou auxílio após o episódio.
“Ele não fez nada. Apenas se retirou como se nada tivesse acontecido”, afirmou a tutora em entrevista.
Os custos com o atendimento veterinário já ultrapassam R$ 6 mil, incluindo exames, cirurgias e medicamentos.
Imagens de câmeras de segurança devem auxiliar na apuração do caso, e a tutora avalia ingressar com uma ação judicial contra o responsável pelo animal.
O incidente provocou indignação entre os moradores do prédio e nas redes sociais, onde internautas cobraram providências por parte da administração do condomínio e destacaram a necessidade de regras mais rigorosas para a circulação de animais em áreas coletivas, como elevadores e halls.
De acordo com especialistas em direito civil e condominial, o tutor do animal agressor pode ser responsabilizado pelos danos causados. A legislação prevê que o proprietário é civilmente responsável pelos atos do seu animal, principalmente em casos de negligência ou falta de controle.
O condomínio ainda não se manifestou oficialmente sobre o ocorrido.
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