Teto de apartamento desaba em Copacabana e funcionário do prédio fica ferido
Desabamento ocorreu enquanto operário realizava manutenção; caso levanta alertas sobre segurança estrutural em imóveis antigos da Zona Sul do Rio

Teto de apartamento desaba em Copacabana e funcionário do prédio fica ferido
Um grave incidente em um prédio residencial de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, deixou um funcionário ferido na tarde desta quinta-feira (18). O trabalhador realizava serviços de manutenção em um apartamento no segundo andar do edifício, localizado na Rua Ministro Viveiros de Castro, quando o teto do cômodo desabou repentinamente.
De acordo com informações apuradas pela equipe de reportagem, o operário fazia reparos na parte hidráulica da unidade quando a estrutura cedeu, provocando ferimentos na cabeça e escoriações pelo corpo. Ele foi socorrido no local por moradores e colegas e encaminhado ao Hospital Municipal Miguel Couto, onde permanece em observação. Seu estado de saúde é estável.
Após o desabamento, a Defesa Civil foi acionada para inspecionar o imóvel e avaliar os riscos de novos colapsos. O apartamento foi interditado preventivamente e uma perícia será realizada para identificar as causas do incidente, que pode estar relacionado ao desgaste natural de materiais em edificações antigas.
Moradores do prédio relataram preocupação com a manutenção da estrutura do edifício, que possui mais de 50 anos de construção. Alguns afirmaram que já haviam percebido infiltrações e trincas em tetos e paredes de outras unidades, o que acende um alerta para a necessidade de inspeções mais rigorosas por parte da administração do condomínio.
A Secretaria Municipal de Conservação também foi acionada para avaliar possíveis responsabilidades e determinar se houve negligência nas manutenções prediais.
O caso reforça a importância de manutenções periódicas em imóveis antigos, especialmente em regiões como Copacabana, onde o envelhecimento da infraestrutura é um desafio recorrente. Especialistas alertam que reformas paliativas podem esconder riscos estruturais graves, colocando em risco a vida de moradores, trabalhadores e visitantes.
O prédio permanece parcialmente interditado até a conclusão dos laudos técnicos e das medidas corretivas necessárias.
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