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Manutenção predial é essencial para garantir segurança e evitar acidentes em edificações

Ausência de um plano de manutenção compromete a estrutura dos prédios e pode gerar riscos como desabamentos, incêndios e acidentes com elevadores

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Manutenção predial é essencial para garantir segurança e evitar acidentes em edificações Imagem ilustrativa

Manutenção predial é essencial para garantir segurança e evitar acidentes em edificações

Ausência de um plano de manutenção compromete a estrutura dos prédios e pode gerar riscos como desabamentos, incêndios e acidentes com elevadores

A funcionalidade e a segurança de uma edificação dependem diretamente da integridade dos seus sistemas e estruturas. Em prédios residenciais e comerciais, onde há grande circulação de pessoas, a manutenção predial torna-se uma responsabilidade crítica para síndicos, administradoras e gestores de obras.

O principal objetivo da manutenção predial é assegurar o bom funcionamento dos componentes do edifício e prevenir riscos à segurança e ao conforto dos usuários. Entre os principais problemas causados pela negligência estão desabamentos, quedas de revestimentos, falhas elétricas e incêndios.

Segundo o Anuário Estatístico da Abracopel (Associação Brasileira de Conscientização dos Perigos da Eletricidade), o Brasil registrou em 2021 um total de 1.585 acidentes relacionados a instalações elétricas, sendo que 761 deles resultaram em óbitos — dados que evidenciam a urgência de políticas de manutenção eficazes.

Além de preservar a vida útil da construção, a manutenção predial ainda representa uma oportunidade para profissionais especializados oferecerem soluções modernas e tecnologias que otimizam o desempenho das edificações.

Três pilares da manutenção predial

A manutenção predial se divide em três modalidades principais: preventiva, corretiva e preditiva, cada uma com papel estratégico na gestão do edifício.

1. Manutenção preventiva

É a ação programada que visa evitar falhas. Inicia-se logo após a entrega da obra, independentemente do período de garantia legal de cinco anos. Inclui rotinas como manutenção de elevadores, limpeza de caixas-d’água, verificação de instalações elétricas e hidráulicas, entre outros. A prática reduz custos com emergências e aumenta a longevidade do prédio.

2. Manutenção corretiva

Refere-se à correção de problemas já existentes, geralmente fora do planejamento, como infiltrações, panes elétricas ou falhas nos sistemas de gás e climatização. Embora inevitáveis em alguns casos, as manutenções corretivas podem ser minimizadas com uma gestão preventiva bem estruturada.

3. Manutenção preditiva

Baseada em medições e monitoramento constante do desempenho dos equipamentos, a preditiva permite detectar falhas antes que se agravem. Exige o uso de ferramentas específicas e conhecimento técnico apurado, além da conscientização dos usuários sobre boas práticas de uso.

O que dizem as normas técnicas?

A ABNT NBR 5674 estabelece os requisitos para um sistema eficaz de gestão da manutenção. O plano deve contemplar a totalidade da edificação, considerando fatores como tipologia, uso, localização e impactos no entorno.

Outras normas complementares fundamentais incluem:

  • NBR 15.575/2013 – Define as responsabilidades dos envolvidos na cadeia construtiva e dos usuários.
  • NBR 16.747 – Estabelece os procedimentos para a realização da inspeção predial.
  • NBR 14.037 – Exige a entrega do Manual da Edificação ao proprietário.
  • NBR 16.280 – Trata da gestão de reformas dentro dos imóveis.

Como organizar a manutenção?

O primeiro passo é elaborar um plano de manutenção estruturado, com cronogramas, orçamentos, registros de serviços e inspeções regulares. Esse plano deve ser constantemente revisado conforme a evolução da edificação e das suas necessidades.

A manutenção preventiva deve ser tratada como prioridade, com inspeções em redes elétricas, hidráulicas, sistemas de segurança, elevadores, gás e cobertura. Já a manutenção corretiva precisa ser tratada com urgência sempre que identificada, para evitar maiores danos e garantir a segurança imediata dos usuários.

Em resumo, a manutenção predial não é apenas uma exigência técnica — é um dever legal e moral. A gestão condominial eficiente deve enxergar essas práticas como investimentos e não como despesas.




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