Moradora é denunciada por furtos em mercado de condomínio e acumula dívida superior a R$ 5 mil em Teresina
Condomínio da zona Leste de Teresina representa moradora judicialmente após sucessivos furtos em mercado interno e inadimplência persistente

Uma moradora de um condomínio de alto padrão localizado na zona Leste de Teresina passou a ser alvo de uma representação judicial após ser acusada de furtar, de forma reiterada, produtos de um mercado de autosserviço instalado dentro do próprio condomínio. A dívida acumulada com os itens retirados sem pagamento já ultrapassa o valor de R$ 5 mil, segundo dados apresentados pela administração.
O caso foi descoberto após o sistema de monitoramento por câmeras interno flagrar a moradora em diversas ocasiões levando produtos sem realizar qualquer registro ou pagamento na plataforma digital utilizada para controle das compras. O mercado funciona no modelo de confiança, permitindo que os condôminos peguem os itens e registrem suas compras via aplicativo. No entanto, segundo relatos da administração, a moradora vinha se aproveitando do sistema para consumir os produtos sem arcar com os custos correspondentes.
Ao perceber a inconsistência no sistema de controle e o crescimento da inadimplência, a gestão condominial iniciou uma apuração interna. As imagens obtidas e os registros de ausência de pagamento embasaram a decisão de formalizar uma representação judicial contra a moradora, com o objetivo de buscar a reparação dos danos financeiros causados ao patrimônio coletivo.
Além dos furtos recorrentes no mercado, também foi apontada inadimplência nas taxas condominiais mensais, o que agravou ainda mais a situação.
“Trata-se de uma conduta que fere não apenas o aspecto financeiro, mas também a harmonia e a confiança dentro do ambiente condominial. A representação foi necessária para resguardar os direitos da coletividade”, afirmou um membro do conselho fiscal do condomínio, que preferiu não ser identificado.
A administração do residencial informou que, antes de recorrer à Justiça, tentou resolver a situação de forma amigável, notificando a moradora e propondo o pagamento da dívida acumulada. No entanto, diante da ausência de retorno efetivo e da continuidade das práticas irregulares, não restou alternativa senão buscar a via judicial.
O caso levanta discussões importantes sobre segurança, controle de serviços autônomos dentro de condomínios e a necessidade de medidas preventivas diante de comportamentos que comprometem a boa convivência entre os moradores.
Até o momento, a identidade da moradora não foi oficialmente divulgada, e o processo tramita em fase inicial. A expectativa da administração é de que a Justiça determine a reparação dos prejuízos financeiros, além de eventuais penalidades cabíveis diante da conduta caracterizada como furto.
Casos como este têm se tornado cada vez mais comuns em grandes centros urbanos, onde a implantação de serviços de conveniência em condomínios exige não apenas tecnologia, mas também comprometimento ético por parte dos usuários. A gestão reforça que continuará investindo em monitoramento e controles mais rígidos para evitar novos episódios semelhantes.
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