Funcionária é humilhada e ameaçada de morte por visitante em condomínio de luxo no Lago Corumbá
Após defender normas do residencial, porteira é alvo de xingamentos e ameaças graves; síndico registra boletim de ocorrência e anuncia guarda armada para o local

Funcionária é humilhada e ameaçada de morte em condomínio de luxo no Lago Corumbá; síndico anuncia reforço na segurança
Uma grave ocorrência no Condomínio Vaca Brava, localizado na região do Lago Corumbá IV, em Abadiânia (GO), acendeu um alerta sobre a vulnerabilidade da segurança e o respeito às normas em empreendimentos residenciais de alto padrão. Câmeras de segurança flagraram o momento em que uma funcionária da portaria foi duramente humilhada e ameaçada de morte por um visitante.
O caso ocorreu na tarde de quinta-feira (10), quando o homem se exaltou após seu filho ser advertido ao tentar acessar uma área restrita do condomínio. Visivelmente alterado, ele dirigiu-se até a portaria, onde confrontou a funcionária com xingamentos misóginos e ameaças explícitas.
“Vou voltar agorinha armado e vir aqui te matar”, declarou o agressor,
que ainda utilizou termos ofensivos como “gorda”, “puta” e “vagabunda”, diante da profissional, que tentava, com calma, esclarecer a situação. Mesmo diante da negativa de ter gritado com o menino, a funcionária foi continuamente intimidada, enquanto o homem insistia em deslegitimar sua conduta.
Após o episódio, o agressor deixou o local afirmando que não estava "brincando" e desafiou a funcionária a acionar a Polícia Militar, o que foi feito imediatamente pelo síndico do condomínio, Gustavo Ferreira. O gestor também orientou a colaboradora a registrar pessoalmente a ocorrência na Polícia Civil.
Segundo informações apuradas, o homem estava no condomínio para visitar um lote à venda e havia sido autorizado a entrar por um morador. O síndico classificou o episódio como "revoltante e humilhante", e reforçou o compromisso da gestão com a proteção e integridade dos funcionários.
“É inadmissível que uma profissional seja exposta a esse tipo de violência enquanto cumpre suas funções. O que for necessário para protegê-los, o condomínio fará”
declarou Gustavo Ferreira. Como medida emergencial, a sindicância decidiu contratar vigilância armada para reforçar a segurança no local.
O caso será investigado pela Polícia Civil de Goiás, que pode enquadrar o agressor por ameaças, injúria e outros crimes previstos na legislação penal. A direção do condomínio estuda ainda medidas judiciais e administrativas para impedir o retorno do agressor ao residencial.
Este episódio evidencia a importância de mecanismos efetivos de controle de acesso, além de protocolos firmes para coibir abusos e garantir a proteção de todos os trabalhadores e moradores em condomínios residenciais.
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