Um novo furto de plantas em área comum de um condomínio residencial localizado na Rua Major Armando de Souza Melo, no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, voltou a gerar indignação entre os moradores e a administração do edifício. O caso aconteceu por volta das 8h da manhã desta terça-feira (22/07) e foi registrado em boletim de ocorrência pelo síndico do prédio.

De acordo com o relato enviado à nossa redação, esta não é a primeira vez que o jardim do condomínio é alvo de vandalismo.

“Um pouco mais de dois meses atrás, no dia 15 de maio, uma senhora passou pela rua e arrancou uma das plantas que havíamos acabado de plantar. Hoje, novamente, um homem cometeu a mesma ação”, destacou o síndico.

As imagens da nova ocorrência mostram o suspeito se aproximando da área externa e arrancando uma das plantas ornamentais que compõem o paisagismo do condomínio, que havia sido recentemente reformado com recursos dos condôminos. A ação, além de causar prejuízo material, também representa um desrespeito ao espaço coletivo e ao esforço da comunidade em manter o ambiente bem cuidado.

O prédio está localizado em uma área de grande circulação, próximo a pontos conhecidos da região, como a Match Fit, a Recibom e o Bar do Xerém. A reincidência do crime, mesmo em plena luz do dia, reforça o alerta sobre a vulnerabilidade de áreas externas de condomínios, especialmente aquelas sem cercas ou monitoramento constante.

O síndico pede que moradores da região fiquem atentos a movimentações suspeitas e colaborem com informações que possam levar à identificação dos responsáveis.

“Caso alguém reconheça os autores ou tenha qualquer informação, pedimos que entrem em contato com a polícia pelo 190”, solicitou.

O caso está sendo investigado como furto e pode ser enquadrado nos artigos do Código Penal relacionados à subtração de bens, ainda que de pequeno valor. A legislação prevê sanções mesmo em casos de objetos como plantas, quando removidos de propriedade privada ou área comum de uso restrito.

Para especialistas em gestão condominial, o episódio evidencia a necessidade de sistemas integrados de videomonitoramento, além da atuação preventiva da comunidade e da gestão condominial.