Homem agride criança de 8 anos em quadra de condomínio na Grande SP e caso vai parar na polícia
Imagens de câmera de segurança flagraram o momento em que Eduardo Kikuthi, de 39 anos, empurra e joga no chão um menino em Mogi das Cruzes; Ministério Público instaurou inquérito para apurar os fatos

Um caso de violência em ambiente condominial gerou grande repercussão em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo. Imagens de câmera de segurança registraram o momento em que Eduardo Kikuthi, de 39 anos, agride um menino de 8 anos dentro de uma quadra esportiva do condomínio onde ambos moram.
O episódio ocorreu em 17 de julho, mas a família da criança só registrou boletim de ocorrência em 18 de agosto, após conseguir identificar o agressor com auxílio das imagens. Além do registro policial, o caso foi denunciado ao Ministério Público de São Paulo (MPSP), que determinou a instauração de inquérito para apuração.
As imagens mostram Kikuthi jogando basquete, quando, ao passar pelo garoto, retorna, o empurra com força e o arremessa para longe. Na sequência, o homem chuta a bola de basquete e segura o menino pelo pescoço, levando-o até o canto da quadra e o jogando no chão novamente.
Segundo a mãe da vítima, Tamires Garcia, o filho ficou com escoriações nas costas e nos braços, além de dores de cabeça após a agressão. A criança, que possui TDAH, ficou assustada e não pediu ajuda no momento do ocorrido. Ela relatou que o episódio afetou emocionalmente o menino, que passou a apresentar dificuldades para dormir sozinho e sinais de maior irritabilidade.
A família só descobriu quem era o agressor após solicitar acesso às imagens do condomínio. Inicialmente, pensaram que o autor fosse um adolescente, mas o garoto confirmou se tratar de um adulto.
Em sua defesa, Eduardo Kikuthi negou a agressão:
“Eu não agredi moleque nenhum. Só dei um ‘apavoro’ nele”. Ele afirmou ainda que teria agido após presenciar o menino se desentendendo com outra criança, dizendo que quis dar uma “lição” no garoto.
O caso foi registrado no 2º Distrito Policial de Mogi das Cruzes. Até a última atualização, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) não havia se manifestado.
O episódio reforça a necessidade de protocolos rígidos de segurança e convivência em condomínios, especialmente no que diz respeito à proteção de crianças em áreas comuns. Além da responsabilização criminal, especialistas lembram que casos assim podem gerar consequências cíveis e administrativas, tanto para o agressor quanto para o condomínio.
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