Moradores do Parque Novo Mundo, na zona norte de São Paulo, estão vivendo uma verdadeira batalha diária devido à falta de planejamento urbano e estrutural ao redor de um condomínio residencial.

Localizado em uma rua extremamente estreita, o conjunto habitacional foi construído sem a previsão de vagas de garagem, forçando os moradores que possuem veículos a estacionarem na própria rua. O resultado? Veículos parados dos dois lados da via, que é de mão dupla, gerando congestionamentos frequentes, manobras arriscadas e, em muitos casos, danos aos próprios automóveis. Há relatos de carros amassados e dificuldades até para ambulâncias ou veículos de emergência passarem.

O problema da mobilidade não se restringe aos motoristas. Quem depende de transporte público também sofre: o ponto de ônibus mais próximo fica a cerca de 1 quilômetro de distância do condomínio. Para muitos moradores, isso representa um trajeto cansativo, inseguro e inadequado — especialmente para idosos, pessoas com mobilidade reduzida e pais com crianças pequenas.

Diante do cenário, moradores procuraram ajuda do programa “Balanço Geral”, da TV Record, na tentativa de chamar a atenção do poder público para a situação crítica. Eles cobram soluções viárias, melhorias na sinalização e a criação de um ponto de ônibus mais acessível.

Especialistas em mobilidade urbana e direito urbanístico alertam que casos como este evidenciam a necessidade de maior rigor nos critérios de aprovação de novos empreendimentos residenciais, especialmente em áreas com infraestrutura limitada.

A situação reforça o debate sobre o papel do poder público e das incorporadoras na responsabilidade pelo bem-estar e segurança dos futuros moradores.

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