Criança se fere ao pular de prédio em chamas em Salvador; polícia investiga causas do incêndio
Caso aconteceu no quarto andar de um condomínio residencial em Salvador (BA). Mãe foi resgatada pela Polícia e suspeita inicial aponta para surto psicológico do morador como possível causa do incêndio.

Uma tragédia foi registrada na manhã desta terça-feira (11) em um condomínio residencial localizado em Salvador, capital da Bahia. Um incêndio de grandes proporções atingiu um apartamento no quarto andar do edifício, deixando ao menos uma criança ferida. Segundo as primeiras informações, pai e filho pularam da janela do imóvel para escapar das chamas. A mãe foi resgatada com vida pelas forças de segurança pública.
As imagens gravadas por moradores da região mostram o momento do fogo e a movimentação intensa de equipes de resgate, incluindo Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e ambulanças do SAMU. A criança foi socorrida com ferimentos e encaminhada a uma unidade de saúde, mas seu estado de saúde ainda não foi divulgado oficialmente.
De acordo com relatos preliminares, a principal linha de investigação da Polícia é de que o incêndio tenha sido causado por um possível surto psicológico do morador do apartamento, o que está sendo averiguado pelas autoridades. A Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Dercca) acompanha o caso.
O imóvel foi completamente consumido pelas chamas, e os demais andares do prédio também foram evacuados por segurança. O edifício passou por perícia técnica, que deverá esclarecer se houve falha estrutural, elétrica ou ação humana como causa direta do incêndio.
Alerta para a segurança predial e condominial
Especialistas em engenharia de segurança e gestão condominial destacam que tragédias como essa evidenciam a necessidade de manutenção periódica nas instalações elétricas dos edifícios, além de um plano de evacuação e brigadas de incêndio treinadas. Casos de instabilidade emocional ou transtornos psicológicos também devem ser tratados com atenção no ambiente condominial, considerando o risco que podem representar a moradores e funcionários.
A administração do condomínio ainda não se pronunciou oficialmente sobre o ocorrido. A Polícia Civil investiga se há responsabilidades criminais no caso, inclusive sobre a possível omissão de sinais anteriores do comportamento do morador.
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