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Proprietários do Haras Larissa acionam Imobiliária na Justiça por falhas em venda de lote milionário

Empresários do condomínio de luxo Haras Larissa, em Monte Mor (SP), processam a tradicional imobiliária Coelho da Fonseca por supostos erros na venda de um terreno de R$ 3,6 milhões. Caso levanta debate sobre responsabilidade de corretores e administrador

Metro Quadrado
Proprietários do Haras Larissa acionam Imobiliária na Justiça por falhas em venda de lote milionário Foto: Reprodução

Proprietários do Haras Larissa processam Coelho da Fonseca por falhas em venda de lote milionário

Um impasse judicial entre empresários do interior de São Paulo e uma das maiores imobiliárias do país trouxe à tona possíveis falhas nas negociações de imóveis de alto padrão. Os proprietários de um lote no condomínio de luxo Haras Larissa, localizado em Monte Mor (SP), decidiram acionar a Coelho da Fonseca na Justiça, alegando irregularidades na condução da venda de um terreno avaliado em R$ 3,6 milhões.

De acordo com os autos da ação, que tramita na 43ª Vara Cível de São Paulo, os vendedores acusam a Coelho da Fonseca de negligência na prestação de serviços de corretagem imobiliária. Entre os principais pontos de questionamento estão supostos vícios na formalização do contrato, omissão de informações relevantes e possível conflito de interesses durante a intermediação.

O imóvel em questão foi adquirido em 2017 por um casal de empresários. Em 2022, eles autorizaram a venda do terreno por meio da Coelho da Fonseca, que teria anunciado o bem para um público seleto de compradores. No entanto, segundo os autores da ação, a venda teria sido feita sem a devida transparência e com prejuízos contratuais, o que levou os ex-proprietários a buscar reparação judicial.

O condomínio Haras Larissa é um dos empreendimentos mais exclusivos do interior paulista. Com terrenos amplos e infraestrutura voltada para o lazer equestre, o residencial atrai famílias de alto poder aquisitivo e é conhecido por manter um padrão rigoroso de qualidade e privacidade.

Na petição inicial, os autores também questionam a conduta ética dos profissionais envolvidos, apontando falhas no dever de informação e na proteção dos interesses dos vendedores. O processo pede indenização por danos materiais e morais.

Procurada pela reportagem, a Coelho da Fonseca ainda não se manifestou oficialmente sobre o caso. Fontes ligadas à empresa afirmam que a negociação seguiu os trâmites legais e que a imobiliária está preparando sua defesa para apresentar à Justiça.

Especialistas em direito imobiliário destacam que o caso pode abrir um precedente relevante no mercado de imóveis de luxo, reforçando a necessidade de contratos mais robustos e de maior fiscalização nas atividades de corretagem.

“Quando se trata de imóveis de alto valor, os riscos jurídicos e financeiros são proporcionais ao investimento. A atuação das imobiliárias deve ser ainda mais cautelosa”, afirmou um advogado consultado pela reportagem.

O desdobramento do processo é acompanhado de perto por profissionais do setor, que veem na disputa uma oportunidade para revisar práticas contratuais e reforçar a confiança entre corretores e clientes de alto padrão.




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